Acessada por cerca de oito milhões de usuários únicos todos os meses, a versão brasileira do YouTube - consagrado site de vídeos adquirido pelo Google em outubro de 2006 - está pronta para se estabelecer como plataforma de publicidade para anunciantes interessados em estreitar o relacionamento com seus consumidores. "O YouTube é o nono site mais visto no Brasil e conta com um número de espectadores igual ao que hoje possuem os canais de televisão por assinatura. Levando em conta que os usuários passam, em média, 18 minutos conectados ao endereço, este é um ótimo espaço de comunicação para as marcas", diz Alexandre Hohagen, presidente do Google Brasil.
Anunciados oficialmente na manhã desta quarta-feira, 30, os formatos disponíveis no País vão desde a inserção de banners e vídeos na página oficial do site até a criação de um Brand Channel, uma espécie de hotsite das marcas onde é possível customizar a página e atualizar conteúdos relevantes aos internautas. "Por ser um site onde as pessoas se conectam em comunidades, o YouTube é praticamente um vício não apenas para os jovens, mas também para um público mais maduro que cresce cada vez mais dentro da rede", comentou Crid Yu, diretor de vendas para novas mídias para a região da Ásia Pacífico. Com preço inicial de R$ 50 mil, os anunciantes contratam todas as etapas de inserções com direcionamento de mídia - banners, link patrocinado, brand channel. "Não vendemos os produtos avulsos justamente para garantir o retorno possível e esperado", diz Kika Oncken, gerente de vendas do Google Brasil.
Segundo Matthew Liu, gerente de produtos do YouTube, o segredo para fazer uma campanha eficiente nas páginas do YouTube é escolher imagens visualmente agradáveis aos usuários, não deixar as peças parecerem muito comerciais, focar no contexto de entretenimento e interatividade, usar a plataforma como espaço de discussões democráticas e, acima de tudo, manter a autenticidade sem enganar os usuários. "No caso dos canais criados pelas marcas é necessário que haja uma atualização constante e união a outras mídias como a impressa para atrair os consumidores ao seu produto", afirma. "Também geramos relatórios e permitimos o controle total por parte dos anunciantes e agências para que consigam alterar algum ponto da estratégia caso algo não esteja dando o resultado esperado", completa Liu. Até o final do ano, os brasileiros também poderão contar com a ferramenta de concurso, onde usuários postam seus vídeos para avaliação de acordo com as propostas dos anunciantes.
Fonte: Meio e Mensagem
quinta-feira, 31 de janeiro de 2008
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